Arquitectura  

          Vida

Portfólio

José Gouveia, formado em Arquitectura pelo Instituto Superior Técnico. Desde que nasci, numa ilha plantada no meio do oceano, tenho vindo a aprender que, num mundo cada vez mais globalizado, o brio e a simplicidade são as melhores ferramentas não apenas de trabalho, mas também de vida. Tenho 25 anos e estou sempre à procura de novas e desafiantes oportunidades de aprendizagem!

Conheça o meu percurso.
Fico à espera de um contacto, de um novo desafio!

Ver Portfólio em PDF
Download PDF

Sobre mim

Conheça o meu percurso!

Aprendi a crescer rodeado pelo mundo da construção e, desde cedo, se previa um caminho de evolução pessoal na área da arquitectura. Com o exemplo e motivação familiar, maioritariamente transmitidos pelo pai construtor, tentei absorver o saber e o prazer pela composição e a noção que o valor de um projecto está muito para além do resultado final. Se, por um lado, esta partilha de conhecimento familiar foi fundamental para a criação da minha vontade de abraçar a área da construção e da arquitectura, o meu percurso académico no Instituto Superior Técnico veio consolidar e vincar a minha vocação e paixão por este universo tão complexo e multidisciplinar. Durante cinco anos tive oportunidade de contactar com professores exigentes e de excelência que contribuíram substancialmente para a definição de um espírito de grande versatilidade, profissionalismo, iniciativa e responsabilidade.

Construção/Arquitectura

Fotografia/Desenho

Informática/WebDesign

Turismo/Viagem

Experiência

INTERGAUP
Arquitecto
2016 - Presente
- Estudo Prévio
- Projecto de Execução
- Acompanhamento de Obra
INTERGAUP
Arquitecto Estagiário
2015 - 2016
- Estudo Prévio
- Projecto de Execução
- Acompanhamento de Obra
Nuclear, núcleo de estudantes de arquitectura do IST
Organização
2009 - 2011
Participação num grupo activo de estudantes de arquitectura e desenvolvimento de actividades com o intuito de proporcionar a aprendizagem de arquitectura extra plano curricular. Organização de programas como: Semana Relâmpago e Obra Falada.
Larplano, promoção imobiliária
Gestão, Vendas e Promoção
2007 - presente
Oportunidade de descobrir a prática e dinâmica de uma promotora imobiliária no mercado de trabalho!
WebDesign
Freelancer
2006 - presente
Aliado a um interesse e passatempo pessoal, aprendi autonomamente a desenvolver websites. Entre o trabalho que fui criando destaco:
- website Calhau Grande - Rural Tourism Cottages in Madeira
- website Canto Alegre Infantários, Lda
- website próprio
Calhau Grande, turismo rural
Gestão, Frontdesk e Marketing
2004 - presente
Negócio familiar que me permitiu ganhar postura de trabalho e de saber que apenas a dedicação e perseverança são a receita para o sucesso! O meu contributo para o Calhau Grande ensinou-me a lidar com diferentes pessoas, de diferentes nacionalidades, gerir tarefas em períodos específicos e finitos, ter visão de negócio e ser ponderado nas minhas decisões.

Formação

Instituto Superior Técnico, Lisboa
Mestrado Integrado em Arquitectura
2009 - 2014
Acreditando que se deve criar arquitectura real para a realidade, procurei um curso completo que me transmitisse uma visão global e polivalente. Programa curricular do curso de Arquitectura do IST multidisciplinar que engloba conhecimento técnico de construção e engenharia, componente de história, teoria da arquitectura e prática arquitectónica.
Escola Secundária Francisco Franco, Funchal
Curso de Artes Visuais
2006 - 2009
Curso científico-humanístico de Artes Visuais (10º ao 12º ano) no Funchal, Madeira.

Prémios e Distinções

Construção/Arquitectura
Trabalho do ano 2013/2014
Janeiro 2014. Melhor projecto do ano com “Plano Urbano em Santa Apolónia”.
Exposição 5x5 2012/2013
Setembro 2013. Participação do projecto “Meeting Center no Intendente” na exposição anual dos 5 melhores trabalhos de Arquitectura no Instituto Superior Técnico.
Gestão
1º lugar no EDP - Best of Class 2014
Junho 2014. Primeiro lugar na simulação de gestão da EDP dando acesso ao “Global Management Challenge 2015” patrocinado pela EDP.
1º lugar no IST Management Challenge 2013
Dezembro 2013. Primeiro lugar na simulação de gestão do Instituto Superior Técnico dando acesso ao “EDP - Best of Class 2014”.
Pintura/Fotografia
Exposição Terminal_12
Junho 2009. Participação da tela “olho” na exposição de alunos finalistas de Artes da Escola Secundária Francisco Franco.
Menção Honrosa no concurso de fotografia “Agricultura Madeirense. Que Desafios”
Maio 2009. Menção honrosa. (Publicação: http://issuu.com/leiasff/docs/rev_28)

Competências

A

AutoCad

Ai

Illustrator

R

Revit

Sk

SketchUp

Vr

Vray

Id

InDesign

Ps

Photoshop

W

Word

X

Excel

P

PowerPoint

Dw

Dreamweaver

Html5

CSS3

JS

Javascript

PHP

php

Pt

Português

En

Inglês

Fr

Francês

Es

Espanhol

Trabalhos

Uma amostra do que mais gosto de fazer!

Arquitectura

Dissertação - O uso da abóbada na construção pombalina

O uso da abóbada na construção pombalina
nas áreas limítrofes da Baixa de Lisboa

Dissertação - Dezembro 2014
Ver documento em PDF

Orientador: Professor Doutor João Vieira Caldas

(17 Valores)

Devido ao terramoto de 1755, que destruiu parte significativa do centro histórico da cidade de Lisboa, foi necessário proceder à rápida reconstrução e revitalização urbana desta área. Tendo como principais intervenientes Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, a nova forma de encarar o planeamento da cidade demonstrou-se inovadora não só pelas tipologias construtivas, assentes nos princípios iluministas, como pelas soluções de índole estrutural preconizadas de forma a garantir um novo termo de segurança para a edificação da cidade de Lisboa. Dado o carácter inovador da estrutura dos quarteirões deste plano, a construção Pombalina tem sido alvo de profundos estudos quanto às soluções utilizadas para a estabilidade dos edifícios a nível das suas fundações e pisos elevados e quanto à sua reacção anti-sísmica.

Enquadrada na temática da história da construção, a presente dissertação aprofunda os sistemas construtivos utilizados no piso térreo das construções de três áreas limítrofes da Baixa Pombalina – a zona do Cais do Sodré, a Rua Garrett no Chiado e as praças do Rossio e da Figueira – tendo como principal foco de interesse a percepção do “peso” e significado do recurso à abóbada como elemento estrutural do 1º piso das edificações.

Confrontando vários tipos de levantamento, essencialmente de campo, analiso a utilização da construção abobadada nas três zonas em estudo, com base em parâmetros como: processos construtivos, data de construção, tipologia arquitectónica e localização geográfica dentro do plano geral de reconstrução.

Plano Urbano em Santa Apolónia

Plano Urbano em Santa Apolónia

Projecto Final - Janeiro 2014
Co-autoria: André Ferreira

Orientadores:
Arquitecto António Costa
Arquitecto Carlos Cruz
Arquitecto Nuno Lourenço

(18 Valores)

No âmbito da cadeira de Projecto Final do Mestrado Integrado em Arquitectura, pretendia-se uma investigação aprofundada sobre a frente ribeirinha, de Santa Apolónia a Xabregas, ao encontro de várias alternativas arquitectónicas e urbanísticas.

Na realidade, encontramo-nos perante um território urbano que sofreu, ao longo do tempo, sucessivas intervenções que conduziram, de uma forma generalizada, à sua forte descaracterização e desqualificação. As principais mutações na paisagem urbana podem ser destacadas: Construção sucessiva de novas linhas de aterro que possibilitaram o aumento da capacidade de acostamento e implantação da linha férrea junto ao rio, por proximidade com a frente de porto.

Estas infra-estruturas, por criarem uma segmentação drástica entre o rio e a cidade, são fortemente questionáveis nos tempos actuais. Desta forma, o interesse em repensar as dinâmicas deste espaço urbano intensifica-se, motivando as próprias estratégias da Câmara Municipal de Lisboa de revitalização da frente ribeirinha da cidade. A possibilidade de valorizar este território tão complexo e multifacetado levanta em si questões diversas relacionadas com parâmetros arquitectónicos, sociais, políticos, económicos e com a própria identidade do local.

As primeiras considerações tomadas acerca deste território apontam para a escolha do cenário de intervenção, que se baseia na remoção da linha férrea e na desactivação da área portuária. A nível de infra-estruturas de comunicação e transporte optou-se por manter apenas o metro subterrâneo com a inclusão de novas estações. Embora seja uma área com pouca atractividade a nível de quantidade de pontos de interesse, acreditamos que no processo de revitalização desta área devem ser previstos novos pontos de acesso (nomeadamente de metro - extensão da linha azul até à estação de Oriente).

Os novos interfaces surgem com a estratégia de definição de três grandes núcleos que acabam por ser considerados os pontos de maior importância. São eles o nó de ligação à primeira circular de Lisboa, o viaduto da Avenida Mouzinho de Albuquerque e a actual Estação de Santa Apolónia.

Após definidos os três pontos essenciais procedeu-se à identificação do programa a incluir na área de intervenção que se centrou fundamentalmente em 4 tipologias: a inclusão de uma grande área de parque urbano que permite uma continuidade do vale até ao rio; a projecção de zonas habitacionais que visam não só colmatar a área urbana pré-existente; a implantação de estruturas edificadas de apoio às interfaces do Metropolitano e, por fim, a criação de uma rede de espaços públicos capaz de integrar e estabelecer contacto entre as restantes áreas indicadas.

Centrando a atenção para as zonas habitacionais, estas dividem-se em duas zonas principais, uma que tem contacto directo com a zona histórica e uma outra que é edificada a Norte da área de intervenção com o objectivo de potencializar a criação de uma nova malha na cidade e que possa contagiar a criação de novos projectos na frente ribeirinha. Estes dois tipos de habitação, embora sejam muito distintos na forma como estabelecem contacto com a realidade existente, procuram definir uma continuidade urbana.

Meeting Center no Intendente

Valorização do Intendente
Meeting Center

Projecto IV - Maio 2013
Co-autoria: Catarina Teles

Orientador: Ricardo Bak Gordon

(17 Valores)

A possibilidade de valorizar este território tão complexo levanta em si questões relacionadas com a própria identidade do local. Estamos perante uma zona histórica da cidade e, como tal, a construção deste lugar obriga a uma forte preocupação com a paisagem arquitectónica do bairro, com as especificidades socioculturais e com o sentido de escala.

Portanto, a aproximação ao problema - criação de um silo automóvel para o Intendente - procurou aliar a um programa inovador e contemporâneo, a responsabilidade de intervir sem descaracterizar as vivências do local, privilegiando os percursos pedonais, a permanência no espaço público e o confronto de etnias (tão próprio deste lugar). O projecto compreende a criação de dois volumes que, apesar de seguirem os alinhamentos já existentes, ganham uma maior autonomia, soltando-se na malha urbana circundante. Essencialmente ligado a um programa associado à multiculturalidade e às actividades sociais, o projecto integra ainda a existência de duas novas praças - à escala do intendente - que estão intrinsecamente ligadas com os novos edifícios criados e que garantem a extensão do espaço interior para o exterior.

Um dos principais objectos de interesse do projecto, diz respeito à materialidade: o piso térreo funciona como um embasamento, que se adapta ao declive acentuado do terreno, e materializa-se numa estrutura mais tectónica, em betão desactivado, que envolve as praças e deixa antever uma construção maciça no subsolo - o parque de estacionamento. Por outro lado, e por contraste, para os dois edifícios que se elevam, prevê-se que uma malha metálica transmita a noção de fachada única. Esta estrutura metálica, tão singular, através de um padrão orgânico e aleatório, vai permitir momentos de interesse nas áreas públicas projectadas. Durante o dia, os edifícios apresentam-se completamente opacos para as praças e apenas se conseguem ver todas as dinâmicas de rua no interior dos volumes; de noite, a luz artificial interior trespassa a grelha metálica, transformando os dois edifícios nos novos focos de luz do Intendente.

Colónia Lunar

Colónia Lunar

Projecto Relâmpago - Fevereiro 2013
Co-autoria: Cláudia Crespo, Duarte Azaruja, Eloisa Pina, Jaime Silva, Marco Santos, Margarida Gato, Micael Lopes, Raquel Ribeiro, Vanessa Formas

(18 Valores)

Considerando a presença humana permanente na Lua, foi-nos proposto desenvolver uma solução arquitectónica que contemple um universo de 50 a 500 pessoas e um conjunto de funcionalidades que inclua habitação, investigação, extracção de minério, turismo e desporto, sendo consideradas outras valências funcionais se justificadas.

A estratégia proposta para este exercício rápido revela-se arriscada, mas certeira. O projecto, sintetizado em apenas dois textos, assume aqui a condição de um manifesto, revelando uma forte consciência crítica, que se deve valorizar, cada vez mais, num projeto de âmbito académico. Os dois textos, na sua diferença e complementaridade, acentuam, de forma acertada, as contradições do próprio enunciado proposto, questionando a pertinência e a urgência de uma intervenção desta natureza e ajustando-se a um desafio lançado para um tempo tão curto.

A forma adoptada para apresentar a proposta não se limita a transcrever os textos para os painéis. Ao contrário, reforça e intensifica, através da composição gráfica dos textos, a estratégia proposta. Usar só o texto como resposta a este desafio era arriscado: porque tudo dependia do seu conteúdo e da própria força da sua comunicação. Pensamos que estes dois objectivos foram atingidos de forma muito conseguida.

Habitação Colectiva em Chelas

Habitação Colectiva em Chelas

Projecto III - Maio 2012

Orientador: João Pedro Falcão de Campos

(16 Valores)

O plano de urbanização deste território da cidade de Lisboa – Chelas, com integração de habitação colectiva como programa primordial, surge na linha de continuidade das acções de revitalização que têm vindo a ser desenvolvidas para esta área urbana. É claro exemplo destas estratégias de dinamização do espaço, o estudo prévio para o Hospital de Todos os Santos, a projectar num terreno adjacente ao contexto deste projecto.

A linha orientadora para a estruturação dos vários volumes habitacionais em planta é influenciada pelo eixo de ligação entre o Vale de Chelas e o possível futuro hospital, criando um movimento de abertura dos próprios edifícios de forma a gerar um centro de actividades público - comercio e escritórios - que complemente e apoie, não apenas o programa habitacional previsto, como também a estrutura a ser definida pelo hospital.

Relativamente aos edifícios de habitação, a linha de orientação baseou-se nos princípios de funcionalidade e optimização do espaço, procurando uma habitação social ao encontro das efectivas necessidades do local. Cada bloco de habitação possui cinco pisos, onde são explorados e intensificados os espaços de vivência em comunidade. Por isso mesmo, cada edifício possuí uma fachada em galeria exterior que permite o acesso às habitações e a interligação entre elas como se de um arruamento público se tratasse. Este elemento horizontal e linear é também ele responsável pela iluminação transversal garantida aos apartamentos. Em termos de tipologias apresentadas e também para permitir um contacto entre diferentes gerações e conjunturas económicas, dividem-se os cinco pisos em: quarto primeiros pisos compostos por studios; ultimo piso destinado a apartamentos T2.

Romeo and Juliet

Romeo and Juliet

Projecto de Análise - Fevereiro 2012
Co-autoria: André Ferreira, Catarina Teles

Orientador: João Pedro Falcão de Campos

(18 Valores)

A urbanização “Romeu e Julieta” foi projectada por Hans Scharoun, em parceria com o arquitecto Wilhelm Frank, entre os anos de 1954 e 1959 em Zuffenhausen (Estugarda - Berlim). Surge numa época em que existia uma forte necessidade de habitação, e por isso os complexos habitacionais colectivos começam a ganhar destaque e relevo no panorama da cidade.

Em termos de implantação, podemos verificar que os dois edifícios, que compõem este projecto, funcionam como marcos urbanísticos dentro de uma envolvente de edifícios em filas de telhados com duas águas. Relativamente ao programa, Scharoun, de forma inteligente, acaba projectar os dois edifícios com um total de 186 casas, num quarteirão que implementa a existência de garagens, jardins, espaços de estada, áreas comerciais e serviços. Num terreno de 12000 m2, o arquitecto cria uma área de 31000 m2 habitáveis.

Do lado este da implantação, nasce o edifício “Romeo”, de carácter mais solitário, vertical e esbelto, num total de 19 pisos. Apesar de ser um edifício de habitação, e por estar mais próximo das fronteiras com a estrada, é local ideal para o negócio, para as áreas comerciais e de serviços que se apresentam num piso térreo muito mais permeável e com a existência de galerias. Este piso tem também ele a característica de se poder estender ao longo da via de trânsito a norte, demarcando a presença de um edifício adicional de cota inferior e de desenvolvimento horizontal que abriga as garagens. Os apartamentos do Edifício Romeo variam entre 38 a 96 m2.

Se perspectivarmos o edifício Julieta, podemos verificar que muitas são as características que nos permitem associa-lo ao edifício Romeo. Ambos possuem plantas invulgares e espelham uma pura dinâmica que nos permite concluir que estamos perante um conjunto de carácter muito expressivo. Para além disso, verificamos que se desenvolvem ambos em altura e que são capazes de criar vários espaços de qualidade e função variável, levando a uma circulação “sem fim” e multiplicando as dimensões do local.

Contudo, podemos verificar que também existem variações entre os dois blocos habitacionais. Ao contrário do edifício Romeu, o edifício Julieta surge com linhas curvas, um pouco mais orgânico e parece opor-se na sua relação com o solo e a área urbana envolvente. Julieta nasce então muito mais intimista, abraçando um espaço verde em forma de pátio de chegada. Continuando no campo das características que distinguem os dois edifícios, podemos denotar igualmente que, ao contrário do que acontecia no Romeu, o edifício Julieta não possuí piso térreo comercial, estando apenas dedicado há habitação e daí podermos salientar o factor de se encontrar no lugar íntimo da trama do quarteirão. O edifício Julieta desenvolve-se em forma de “degraus” apresentando três patamares em ordem crescente, 5, 8 e 12 andares. Os seus apartamentos possuem entre 72 e 86 metros quadrados. Os núcleos de comunicações verticais dos dois edifícios são efectuados tanto a nível de escadas como por torres de elevadores.

Habitação Unifamiliar em Idanha a Nova

Habitação Unifamiliar em Idanha a Nova

Projecto III - Dezembro 2011

Orientador: João Pedro Falcão de Campos

(16 Valores)

O problema levantado aponta para a criação de uma casa unifamiliar de férias junto à barragem de Idanha-a-Nova. A horizontalidade e o aproveitamento das características do terreno tornaram-se as premissas fundamentais para a definição da habitação. Essa simbiose estabelecida entre o contruído e o território de implantação é conseguida através da projecção de vários núcleos independentes que, posicionados de acordo com a topografia local, não deixam de se relacionar entre si. O núcleo central, primordial como organizador de espaço, abre-se a oeste para contemplação da barragem e contempla o programa de carácter social, os espaços de lazer e de reunião - sala de estar, cozinha e instalações sanitárias comuns.

Adjacente a este núcleo, projecta-se um volume de menor dimensão e de maior recato, onde ficam estabelecidos o quarto das crianças e a suite principal com as suas correspondentes instalações sanitárias. Os restantes dois volumes correspondem, em momentos distintos, à garagem e a um pequeno studio para pernoitada de visitas, sendo assim um espaço característico e independente mas que confirma e aproveita a apropriação da construção ao declive do terreno.

Entre estes diversos núcleos, o projecto é pontuado de interstícios ao ar livre que apelam ao lazer, tão próprio de uma casa de férias, que ganham privacidade e recato por estarem protegidos pela construção, pela cobertura que se desenvolve paralelamente ao terreno e que unifica toda a construção.

Com aberturas e vistas generosas, é simulada a sensação de se estar sempre em espaço exterior, aproveitando a calma e ambiente naturais do local de implantação.

Juvet Landscape Hotel

Juvet Landscape Hotel

Projecto de Análise - Outubro 2011
Co-autoria: André Ferreira, Catarina Teles

Orientador: João Pedro Falcão de Campos

(16 Valores)

Jan Olav Jensen e Borre Skodvin, dupla de arquitectos, focalizam grande parte do trabalho de atelier na edificação sustentável, onde a natureza é o principal argumento. Um dos exemplos que procura uma adaptação ao local e circunstância, é o Juvet Landscape Hotel, situado em Valldal, a noroeste da Noruega. Em termos conceptuais, a ideia surgiu como oportunidade de explorar impressionantes cenários naturais a partir da menor intervenção possível. Em termos da volumetria de cada casa, denotamos que nenhuma possui a mesma forma embora se desenvolvam relações de proporção e linguagem que permitem uma leitura unificada do projecto. Assim, todas as casas têm uma noção volumétrica diferente como resultado da topografia, da vegetação envolvente, e da necessidade de estudar as melhores vistas possíveis. Nenhuma edificação tem alcance visual para uma outra, o que reflecte o carácter de privacidade pretendido. Em cada casa existe um alçado inteiramente construído em vidro que coincide com a fachada escolhida para focalizar a vista mais importante, e todos os restantes alçados são maioritariamente fechados, salvo pequenas excepções de aberturas nas casas de banho. Cada edificação, está assente em pilares de aço maciço que têm como sua base de suporte as rochas, ou seja, a natureza e a topografia da envolvente ficam intocadas, um dos principais objectivos e fundamentos deste projecto. Em Juvet Landscapet Hotel, a localização do espaço não se pode limitar à superfície habitada, mas deve procurar romper o limite do local, fundido a percepção do espaço arquitectónico com a paisagem, procurando estímulos da envolvente, de várias ordens sensoriais, visuais, paisagísticas, reforçando a marca inequívoca da arquitectura com desejo do distante.

Plano Urbano em Carnide

Plano Urbano em Carnide

Projecto II - Maio 2011
Co-autoria: Catarina Teles, Inês Nunes, Joana Vaz, Sara Coelho

Orientador: José Mateus

(14 Valores)

Tendo como objectivo a análise e transformação de um espaço urbano, o exercício proposto exigia uma abordagem crítica e detalhada, associada a um território polifacetado e complexo de uma porção urbana de Lisboa - Carnide. Partindo de uma análise inicial do tecido urbano se, por um lado foram encontradas algumas particularidades históricas que enriquecem a área a intervir, por outro surgiram aspectos que nos transportam para uma realidade pouco definida. A malha urbana espelha uma organização pouco clara e consistente, parecendo ainda não estar totalmente definida a sua forma e geometria. A distribuição de cheios e vazios, dispersa e pouco coerente, acaba por gerar espaços sem identidade - espaços vazios que, não sendo públicos, não revelam a sua máxima e possível potencialidade. O espaço urbano requer um conjunto de momentos arquitectónicos que permitam uma maior afluência de pessoas, assim como um constante dinamismo. De forma geral, o plano urbano prevê a reorganização da rede viária através da supressão e implementação de algumas vias que vieram influenciar um novo olhar sobre os quarteirões, definindo, deste modo, uma malha mais regular e geométrica.

A intenção é clara: criar quarteirões que se relacionam entre si e também com a malha existente, tanto a nível físico (altura, proporção) como a nível visual, gerando permeabilidades e percursos entre os vários núcleos projectados.

Cria-se uma rede de quarteirões multifacetada que engloba a existência de um programa completo: à habitação colectiva conjugam-se edifícios de escritórios e equipamentos públicos que colmatam as necessidades do local e da população: jardim de infância, centro de saúde, biblioteca e mercado biológico.

Dentro desta rede complexa de programas desenvolvi a pormenorização da nova biblioteca de Carnide.

Dois corpos em diálogo que criam situações e vivências completamente distintas, próprias de um espaço público. No primeiro piso, semi-encastrado no terreno, surgem os espaços de carácter mais privado: o arquivo, as salas da direcção, a sala de conferências e o espaço de exposição temporária. De forma a garantir boas condições de iluminação foram efectuadas subtracções na massa construída que possibilitam a criação de pátios como zonas de lazer no piso inferior.

Já no segundo piso, que lida directamente com o espaço público, foram previstas as salas de leitura de adultos e de crianças, as salas de trabalho individual e a recepção da biblioteca.

Finalmente, ainda no terraço do 2º piso, foi projectado um espaço exterior destinado a explanada, destacado e ligeiramente elevado em relação ao arruamento público adjacente conferindo-lhe assim, um carácter único e individual.

Casa em Ofir

Casa em Ofir

Projecto de Análise - Outubro 2011

Orientador: José Mateus

(15 Valores)

Casa de Férias em Ofir - logo à partida, o nome suscita um forte sentido de estada, de repouso e recreio que se aliam a uma possante contemplação da natureza por influência do local onde se encontra. Esta casa de Távora (Pinhal de Ofir, Esposende) acaba por ter um olhar atento à envolvente - o objecto adequa-se perfeitamente ao terreno, permitindo uma leitura do local, da vegetação, dos materiais que prevalecem e essencialmente da paisagem. No que respeita à volumetria geral da casa, parece-nos claro que o edifício é constituído por três volumes fulcrais unidos por uma rótula central que assumem uma fisionomia própria e peculiar dependendo das funções que desempenham. Todavia, a leitura da unidade, do todo, não é de modo algum quebrada pois existiu a intenção de procurar a noção de conjunto, conseguida através da interligação das partes, apesar de todas elas possuírem uma individualidade muito própria. A Casa de Ofir possui assim três volumes que representam, a cada momento, uma zona funcional onde se encontram a cozinha, a lavandaria e os aposentos da criada; uma área destinada ao repouso constituída pelos quartos e pelas casas de banho privadas; e uma restante propícia a uma forte vertente de lazer onde se encontra a sala comum. Como podemos verificar, existe assim uma excelente delimitação de funções que se funde numa organização volumétrica unitária. É igualmente notório que a construção e a estrutura criada mantêm uma dialéctica entre a modernidade - novos materiais (betão) - e os materiais mais tradicionais (madeira e pedra), que no fundo são características da região, num jogo equilibrado de contrastes.

Como forma de responder à segunda parte deste exercício, e atendendo a todas as directrizes recolhidas na fase analítica, o objectivo passou por encontrar uma linha conceptual orientadora que ditasse a nova proposta e não se afastasse do caminho traçado pelo arquitecto Fernando Távora. Através da minha proposta, quis evocar mais uma vez a noção de núcleo central capaz de unificar o espaço com a particularidade de poder torná-lo vazio, não acessível, ponto de luz que orienta toda a peça, elemento que ilumina, ponto valorizador dos espaços. É a partir de um pátio central que se rege toda a minha proposta. Orientados pelo volume central, os novos três volumes: área de recepção, área de lazer e zona de trabalho, crescem de forma a valorizar o pátio existente. Verifica-se a presença de um volume simples paralelepipédico no piso térreo que confina o espaço exterior e de um volume subterrado de caracter mais privado onde se encontra o atelier. Em termos de interesse arquitectónico relacionado com a luz, vislumbramos: Um pátio central que rompe toda a construção e ao ter presença até ao piso subterrado ilumina os espaços que se orientam a partir de si próprio; Clarabóias inclinadas na zona da biblioteca que pretendem filtrar a luz; Um banco construído no exterior que possui um rasgão que ilumina directamente a zona de exposições. Este elemento é fonte de luz zenital que torna mais rica a nova proposta e requalifica o pátio já existente; Pequenas aberturas para o exterior que visam conquistar uma simbiose entre o mundo construído e o mundo natural.

WebDesign

Calhau Grande - Rural Tourism

Calhau Grande

Rural Tourism Cottages in Madeira Island - 2004

Cliente: Calhau Grande

“O Calhau Grande é um conjunto de casas rurais de alojamento em regime de self-catering situado no Arco da Calheta, Madeira com vistas panorâmicas sobre o oceano. As casas centenárias foram cuidadosamente restauradas de acordo com o ambiente natural e rural em que se inserem, enquadradas pelas deslumbrantes vistas para o mar, os jardins tropicais e pela energia das pedras. É familiar, romântico, relaxante e calmo. É possível descobrir os jardins, descansar na zona da piscina, aproveitar as plantações agrícolas de árvores de fruto, hortas de vegetais biológicos e as ervas aromáticas.”

De forma a transmitir as características deste sítio de férias, no website desenvolvido, recorro a cores da paleta dos secos, naturais e suaves, com a primazia da fotografia do local e a simplicidade e leveza do corpo de texto cuidadosamente posicionado e reduzido à sua essencialidade.

O actual website (www.calhaugrande.com) encontra-se em renovação, estando a nova versão disponível para pré-visualização em: http://novo.calhaugrande.com

Canto Alegre Infantários

Canto Alegre

Jardim de Infância e Creche - 2010

Cliente: Canto Alegre Infantários, Lda

“O colégio Canto Alegre, que hoje tem valências de Berçário, Creche e Jardim de Infância, nasceu pelo desejo do ensino, da educação e pela vontade de proporcionar às crianças momentos de conhecimento e afecto, estruturais para a sua evolução e consequente vida futura.

A história do Canto Alegre é feita todos os dias com a alegria das crianças, o apoio das famílias, a experiência e dedicação da nossa equipa e a recordação dos bons momentos.”

Ao pensar no desenvolvimento de um website para uma escola de berçário, creche e jardim de infância, o recorrer à devida variedade de cores, tornou-se num dos motivos essenciais para a imagem genérica do projecto.

Destinado essencialmente às crianças e aos pais, o website reúne a simplicidade e beleza das formas e cores deixando espaço para a correcta e formal explicação da escola e do seu funcionamento.

Tempos Livres

Fotografia

Fotografia

Arquitectura, Paisagem, Detalhe

Passatempo Pessoal

A fotografia é para mim uma das formas mais eficaz de transmitir um objecto ou ideia. Embora recentemente (2010) tenha começado a experimentar o vídeo, que transmite-se mais intensa e sensorialmente, considero que a excelente fotografia consegue superá-lo se nela houver tacto e síntese. O mesmo em relação às cores, se por um lado o registo a preto e branco adquire uma mágica automática, por outro, a fotografia a cores, se bem composta e proporcional, com o correcto balanço das tonalidades torna-se um dos feitos mais bonitos deste registo.

Pintura

Pintura

Passatempo Pessoal

Uma forma de abstracção iniciada fundamentalmente durante o curso de artes no ensino secundário. Para complementar o trabalho em Arquitectura, que é, também ele, um processo multidisciplinar.

Ao contrário da fotografia, que captura a magia instantânea do momento, o desenho e a pintura são exercícios feitos em tempos relativamente mais demorados e que, por essa razão, são capazes que adquirir vários sentimentos e sensações. Cada traço, cada pincelada é um momento diferente em que fica registado no suporte uma emoção e uma vontade daquele preciso instante. É, no fundo, um retrato de alguém ou de um objecto mas da forma como é vivido nesse processo.

Le Chemain du Bonheur

Le Chemain du Bonheur

Urban Project - Summer 2014
Co-autoria: Catarina Teles, Edna Freitas, Fábio Freitas, Laura Buraco, Magno Carreira, Mónica Carreira

Promotor: Calhau Grande

Um lugar especial no meio do oceano, um dia completo de trabalho em equipa, um novo projecto de acupunctura urbana com resultados que enchem a alma. O projecto previa a revitalização de um arruamento público, com grande inclinação, para melhorar significativamente a sua utilização por turistas e residentes. As cores da Ilha da Madeira ganham destaque e dão vida ao antigo e degradado arruamento.

Contacte-me!

Partilhe as suas ideias comigo.

Enviar
A sua mensagem foi enviada. Obrigado